Redundâncias para a Garantia da Qualidade da Geomembrana Instalada.
Há alguns anos, no Brasil, as geomembranas são utilizadas como principal barreira em sistemas de controle e desvio de fluxo, possibilitando a impermeabilização de lagoas, tanques, reservatórios, aterros sanitários, canais e bacias de contenção.
Para que a integridade da geomembrana seja preservada é necessário que sejam estabelecidas diretrizes para compra do material, controle de instalação e monitoramento de seu uso durante a obra.
Muitos empreendedores e profissionais de engenharia ainda acreditam que com a utilização da geomembrana, o empreendimento está livre de contaminação ou perdas. Entretanto, materiais de baixa qualidade, instalações não criteriosas ou até mesmo procedimentos de uso inadequados da geomembrana, podem gerar diversos furos na mesma. Por outro lado, mesmo empreendimentos que adotam controle de qualidade dos materiais e da instalação não estão livres de presenciarem furos na geomembrana.
Por este motivo, é muito importante que todas as recomendações estabelecidas pela norma brasileira NBR 16.199 – Barreiras Geossintéticas – Instalação de Geomembranas Poliméricas, sejam adotadas como requisitos de projeto e de acompanhamento da instalação das geomembranas. Desta forma, o empreendedor atuará para que sejam minimizados ou eliminados os furos na geomembrana instalada.
A NBR 16.199 teve sua redação revisada e publicada em 2020. Uma das contribuições desta última revisão foi a recomendação da adoção dos métodos geoelétricos como forma de verificar a estanqueidade global das obras.
Nos EUA os métodos geoelétricos são amplamente usados para identificação de eventuais furos que foram ocasionados durante o processo de instalação ou uso da geomembrana. Aqui no Brasil, porém, esse tipo de inspeção ainda é pouco utilizado e mesmo desconhecido.
A inspeção com métodos geoelétricos pode ser feita em geomembranas que já estejam cobertas com solo ou com líquido, sendo capaz de avaliar 100% da área.
A Evolui é uma empresa brasileira e que atua há 5 anos na identificação de furos em geomembranas instaladas, por meio dos métodos geoelétricos. As inspeções podem identificar furos de até 5 mm, quando a geomembrana está coberta com solo ou furos de até 1.5 mm, quando a cobertura é um líquido.
